quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O presente de Deus à humanidade

Aproxima-se as festas de fim de ano e uma delas, comemora-se o nascimento de Jesus, o Natal, alguns consideram um sacrilégio comemorar essa data, por não haver evidências concretas para esse acontecimento. Porém, seguindo o que ordena o Apóstolo Paulo no capítulo 9 e 10 de I Coríntios, o façamos de bom grado, sem nos corromper com a idolatria. Usemos essa data como oportunidade de falarmos de Cristo.

Jesus, o Cristo, o Messias, foi, desde o início da criação de todas as coisas, prometido aos homens. Ele estava com Deus e ele é Deus. “NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. João : 1: 1-2 A promessa se deu por motivo da desobediência do homem ao Senhor, por isso todos pecaram diante de Deus, havia a necessidade de resgatar o homem, porquanto o pecado lhe dava a morte. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Rm. 3: 23

Deus não poderia vir em forma de Deus, pois ele é Espírito, sem forma aparente. Se acaso viesse como adulto, tiraria do homem o poder do livre arbítrio. Veio como todos os homens, nasceu de uma mulher íntegra. Maria foi escolhida, pela graça do Senhor, para ser o instrumento da vinda do Filho de Deus ao mundo, não que seja a mãe de Deus, esse título lhe foi outorgado pelos homens em 431 da era atual, porém ele é eterno sem princípio ou fim. Mateus 1: 18-25 e  Lucas 1: 27-55

O nascimento de Jesus ocorreu pela providência de Deus, foi assim: "Foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres... Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim". Lc.1:: 26-33

O imperador César Augusto decretou que todos se alistassem. Cada um, portanto, ia a sua própria cidade. Sendo José e Maria descendentes de Davi, deveriam alistar-se em Belém da Judeia, pois residiam em Nazaré, província da Galileia. Foram em direção à Belém, quando se cumpriu os dias da gravidez de Maria.

Não havia lugar nas estalagens, conseguiram uma estrebaria e ali numa manjedoura nasceu o Filho de Deus. Não foi num palácio, tampouco numa mansão ou berço de ouro, porém numa estrebaria e numa manjedoura.

Quão magnificente são as misericórdia de Deus, fez homem para salvar o pecador, sem majestade ou título nobre, mas como um homem comum. E quantos não lhe dão estalagem em seus corações. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. João 1: 11-12

Maria o envolveu em panos e deitou-o na manjedoura. Jesus, o Rei dos reis, o Cristo, o Messias prometido, é nascido. Não foram convidados os maiorais da terra para vê-lo, porém aos pastores foi dado esse privilégio, simples trabalhadores, dizem alguns que esse trabalho era destinado aos menos favorecidos.

"Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Lc. 2: 8-11

Eles apressadamente foram vê-lo, e nesse mesmo instante apareceu nos céus uma multidão dos exércitos celestiais louvando o Senhor, dizendo: "Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens". Lc. 2: 14

Após os pastores, Jesus recebe a visita de nobres, mas de um país distante, do oriente, os Magos, eram chamados assim por serem estudiosos, acredita-se que por terem seguido a estrela, sejam astrólogos, conheciam também sobre o Messias. "Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo". Lc. 2: 2

Eis a internacionalização das promessas de Deus aos homens, o Messias para todas as nações. Deus ao falar com a Abraão para sair de perto de seus pais e de sua terra, disse: "e em ti serão benditas todas as famílias da terra". Gen. 12: 3b

Herodes, os sacerdotes, os escribas e toda Jerusalém perturbaram-se com o relato dos magos. Herodes desejou saber o local onde nasceria o Messias, disseram-lhe que Belém seria a cidade de seu nascimento. O rei pede aos magos que fossem vê-lo, depois trouxessem o local exato para ir adorá-lo também.  

Os magos partem em direção à Belém, a estrela vista no oriente, guiava-os pelo caminho. Chegando à casa onde Jesus estava, adoraram-no e presentearam com ouro, incenso e mirra.

Ouro, significando sua ascensão ao trono do rei Davi, o Rei dos reis, o Filho do Homem. Incenso, sua missão redentora, o Messias, o Cristo de Deus, o Filho de Deus e mirra, sua natureza curativa,  realização dos milagres, o Médico dos médicos. O ouro, a natureza real: o incenso, a natureza do reinado divino: a mirra, a natureza do sofrimento humano e seu curativo. Hoje as Igrejas usam-no como óleo de unção.

Os magos, por revelação divina, seguem por outro caminho, sem comunicar ao rei Herodes o local onde Jesus estava. Acredita-se que essa visita se deu após a apresentação e circuncisão do menino, de acordo com a lei, era feito após os oito dias de nascido.

A diferença de adoração, os estrangeiros o adoraria em espírito e em verdade. Enquanto os seus, os maiorais eclesiáticos dos Judeus e Herodes, desejavam matá-lo. Hoje ocorre o mesmo, os verdadeiros cristãos o adoram em espírito e verdade, enquanto outros usam essa data para satisfazer a carne, ignoram-no.







segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Jesus, Carpinteiro e O barco

Li, em algum lugar, que Jesus, como carpinteiro, construía barcos. Não é forçar muito a história, pois há evidências nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, o seu apego aos barcos, durante seu ministério fez uso constante deles, para transportá-lo de um lado ao outro, o fez também como dormitório, dormiu durante uma travessia e usou-os como palanque em seus sermões.

Sua infância foi na cidade de Nazaré uma cidade próxima ao Mar da Galileia. José, seu pai adotivo, era predominantemente carpinteiro. Portanto, Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro com José, por isso, quando em sua cidade natal, ao apresentar sua mensagem, foi ignorado e discriminado, não o aceitaram por sua origem humilde. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele”. Mc. 6: 3

A maioria de seus discípulos era pescadores. No convite aos seus primeiros discípulos, convidou-os a serem pescadores de Homens: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Mt. 4: 19

Cansado, certa vez, ao atravessar o mar da galileia, já no barco, adormeceu e sobreveio uma grande tempestade e o barco estava ao ponto de naufragar, os discípulos aterrorizados, acordaram o Mestre que estava dormindo e ele acordando repreendeu o vento, as ondas e a tempestade os deixou. Cristo disse aos seus discípulos: “Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?” Mc. 4: 40

Quantos já passaram por essa situação no mar? Há relatos dos que conseguiram superá-las e daqueles que perderam suas vidas. Na Marinha há um treinamento intenso para que seu pessoal consiga superar a tempestade e acaso ocorra um imprevisto, o abandono da embarcação, consiga sobreviver.
Há uma história de um idoso que fez uma circum-navegação em solitário e passou por maus momentos durante a travessia, porém possuía a bordo uma Bíblia e a lia constantemente, ela passou ser sua companheira em todas as suas navegações. “O mar não é vencido, ele é quem permiti o navegador sobreviver.” Parece-me que essa frase foi escrita pelo Amyr Klink.

Jesus, o Mestre divino, tornou-se homem, Deus em forma de homem, para salvar a humanidade de seus pecados. Ele mesmo se auto identificava como o Filho do homem. “NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.  Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. João 1: 1-4 e 10-13

sábado, 31 de outubro de 2015

Condições para seguir Jesus

Condições para seguir Jesus, renunciar a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo.  Renunciar a si mesmo! Muitos, erroneamente, largam suas responsabilidades, a família, o emprego, achando que renunciar a si mesmo é afastar-se do mundo real e passar a viver de favores. Renunciar a si mesmo é despojar-se do velho homem que se corrompe pela concupiscência da carne. Ef. 4: 22 A concupiscência da carne do velho homem são: “Adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas”. Gal. 5: 19-21 Ao renunciar o velho homem, Deus apossa-se desse homem, transforma-o em um novo ser que se renova continuamente em justiça e santidade. “E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef. 4: 23  Esse novo homem, cheio do Espírito Santo, salvo por Cristo, está apto a tomar sua cruz e seguir a Jesus.
Tomar sua cruz, não é um ato carnal em fabricar uma cruz de madeira e em penitência ou promessa carregá-la nas costas pelas ruas, porém uma tomada de posição ante a adversidade que virão, pois não lutamos contra a carne ou o sangue, mas contra as potestades das trevas, contra os príncipes do mal, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugres celestiais. Ef. 6: 12 Ao tomar à cruz as lutas serão crescentes, cheias de sacrifícios, semelhante à de Jesus que condenado à morte de crus, teve que carregar o madeiro do sacrifício. Seguir um caminho estreito, espinhoso que leva à vida e poucos o seguem. Mt. 7: 13-14  Uma vida de lutas, porém preciosa para Deus, Ele caminha ao lado dos seus servos, seca suas lágrimas, cura suas feridas, supri suas necessidades, levanta-os em suas quedas. “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Rm. 8: 36-38
Muitos deixam de renunciar, tomar a cruz e seguir Jesus pelos compromissos da vida, pelo conforto, pelos amigos, pelos bens e pelo apelo do mundo moderno. Observa-se nos dias de hoje a ânsia em se obter bens de capital, a ambição desenfreada, a corrupção. O desejo de riqueza torna o homem avarento, orgulhoso, arrogante, frio ante as necessidades do próximo. Outros há que buscam a satisfação da carne. Fecham o coração ao apelo de Deus. Acreditam que estão gozando a vida, ganhando-a, porém há um vazio em suas almas, necessitam preenche-la, passam a procurar algo que a preencha, mas não encontram, pois só Jesus é que enche o coração do homem. Perdem a vida! Alguns são apanhados em suas falcatruas, são presos. Outros são acometidos de doenças, stress, depressão, degeneração de funções físicas e morrem. O Mestre faz um alerta para todos: “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.” Mt. 16: 25-27 “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. I joão 2: 16-17

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O significado da transfiguração de Jesus

Mateus 17: 1-12; Marcos 9: 2-13; Lucas 9: 28-36
Jesus, percebendo que seu ministério chegava ao fim, convoca seus discípulos  para inteirá-los dos acontecimentos vindouros, seu sacrifício na cruz e a sua ressurreição dos mortos. Com a confissão de fé feita por Pedro, passa a falar-lhes da necessidade de ir à Jerusalém e sofrer nas mãos dos maiorais dos judeus, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia, porém não compreenderam a missão sacrificial de Cristo, para eles, o Messias, seria um guerreiro a semelhança de Moisés e de Davi, os libertaria da escravidão romana, essa não era a missão messiânica de Jesus, pois o seu reino não é terreno, porém espiritual, eterno. Havia necessidade de um impacto com Deus, ter uma visão real de Jesus, da sua natureza divina e seu relacionamento com o Senhor como filho amado.
Seis dias após a confissão de Pedro e sua rejeição a informação de Jesus sobre o seu sacrifício, o Mestre leva consigo Pedro, Tiago e João ao um alto monte para orarem, supõe-se ser o Monte Hermom por estar perto do local onde estavam. Jesus transfigura-se diante deles, seu rosto resplandece como o sol, suas vestes tornam-se brancas como a luz. Os discípulos ficam alarmados com a visão e uma nuvem os cobre, escutam uma voz que dizia: "Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o". Mt. 17: 5
Uma visão que os toca profundamente para compreenderem a real natureza de Cristo, sua missão e um aprofundamento na fé, para estarem apto, em continuarem a propagação do Evangelho do Senhor. No ato da transfiguração Jesus conversava com Moisés e Elias sobre seu sacrifício que se daria em Jerusalém. Lucas 9:  31.
É a visão gloriosa do Deus Filho, do Deus homem. Deus manisfesto na natureza humana, agora na transfiguração o Deus vivo. Essa visão transcende a crença inicial do messias humano, terreno, os leva ver o Mestre como o filho amado do Senhor.
Os judeus ao receberem as tábuas da lei, não estavam ainda prontos para tê-las, Moisés as quebrou, pois viraram as costas para o Senhor, esqueceram de sua libertação da escravidão egípcia e a passagem pelo mar vermelho a pés enxutos. Houve a necessidade de confecção de novas pedras da lei, porém agora autenticadas com o selo de Deus, a glorificação do rosto de Moisés. "E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que o filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória. Como não será de maior glória o ministério do Espírito." 2Cor. 3: 7-8
Assim como aos judeus houve necessidade de autenticar a lei por Deus, mostrando-lhes que ela era uma determinação do Senhor ao povo, Jesus ao transfigurar-se, mostra a todos os homens que ele é Deus, sacrificando-se na cruz no lugar dos homens, derramando seu sangue para livrar a humanidade de seus pecados e vencendo a morte ao ressuscitar no terceiro dia.
Hoje através da Bíblia, a palavra de Deus, o verdadeiro testemunho, a autenticação dos acontecimentos do passado e vindouros, para o crescimento da fé espiritual do servo de Cristo que ao lê-la e crer no Deus Pai, no Deus Filho, no Deus Espírito Santo, crendo que são um único Deus, trino, tenham sua vida, rosto, transformados e iluminados pela glória de Cristo Jesus. "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor". 2Cor. 3: 18  

domingo, 9 de agosto de 2015

O Ministério de Jesus. Uma confissão de fé, Espírito Santo. Um resvalo à tentação, espírito maligno e a cruz, condição para segui-lo

Mateus 16: 20-28: Marcos 8: 30-38; LUCAS 9: 21-27
Jesus, sabendo que o povo não compreenderia a real dimensão de seu ministério, solicitou aos discípulos, não revelassem sua condição de ser o Filho do Deus vivo.   Com a confissão de fé feita pelo apóstolo Pedro, Jesus sentiu que eles estavam prontos para ouvir o relato pelo qual passaria até a morte e ressurreição. Passa a falar-lhes do sacrifício necessário do qual  cumpriria a redenção dos homens, tomar o lugar da humanidade à morte, para dar-lhes a vida eterna. “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”. Mt. 16: 21 O homem carnal não compreende essa assertiva, a morte como vida e salvação eterna. Pedro recursa-se a entender a magnitude desse ato de amor a humanidade. “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Rm. 5: 6-8 Procura dissuadi-lo dessa determinação. Quando fez sua declaração de fé, foi movido pelo Espírito Santo, agora,  ao procurar afastá-lo de sua missão redentora, é através do espírito demoníaco. “E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens”. Mt. 16: 22-23 Um homem fiel a Deus não está isento da tentação, necessita estar sempre atento para não incorrer no erro. “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. I Pd. 5: 8-9 Essa afirmativa foi feita pelo próprio Pedro anos depois.
O Mestre convida todos para segui-lo, porém diz que não será fácil a vida a seguir, é necessário tomar a própria cruz, significando a dureza dessa opção, os obstáculos, os sofrimentos e até a morte, entretanto estarão seguros nele, Cristo, e terão a salvação eterna, mas ao envergonharem-se dele serão esquecidos em seu retorno no fim dos tempos. “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma? Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos”. Mc. 8: 34-38

Essa é a certeza de vitória sobre todas as tentações, obstáculos, sofrimentos e a própria morte a convicção de que Cristo, o Senhor, estará sempre ao lado dos que crerem nele. “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Rm. 8: 35-39 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Pilar do cristianismo e a fundação da Igreja de Cristo

Mt 16: 13-20; Mc 8: 27-30; Lc. 9: 18-21
Jesus, sentindo aproximar-se o fim de seu Ministério terreno, deseja saber o que os homens pensavam a cerca dele. “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt. 16: 13 A resposta dos discípulos mostra que os homens o têm como uma pessoa de excelência, um homem com prerrogativa superior aos outros homens e demonstrando ignorância a sua missão Messiânica.
Dê posse dessa informação Jesus pergunta aos seus discípulos o que eles pensam ao seu respeito: “Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?” Mt. 16: 15  Esse é, portanto, a pergunta chave saber se eles estavam prontos para a missão que lhes será confiada, levar ao conhecimento de todos os homens a sua deidade, seu poder, seu sacrifício, sua redenção, ressurreição e salvação eterna a todos os que creem nele. Porquanto só se poderá falar daquilo que possuam convicção. O Apóstolo Pedro, tomando a frente dos outros discípulos, responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mt. 16: 16 Essa resposta não é dado por um impulso ou por meras palavras, mas por uma inspiração divina: “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”. Mt. 16: 17   Jesus o chama como era conhecido entre os seus amigos, Simão Barjonas, caracterizava-o ao passado, ao seu povo, um nome carnal e troca-o para Pedro, significando pedra, pedra, no original grego “petrus”, é um pedaço da rocha. Pedro, os apóstolos e todos os que confessarem “Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo”  serão substratos da rocha que é Cristo. A resposta de Pedro foi uma revelação divina, um crescimento espiritual desde o seu afastamento para seguir o Mestre, conheceu Jesus, suas mensagens, seu poder oriundo de Deus, seus milagres, misericórdias e amor aos homens, aos inimigos e os que desejavam o seu bem. Pedro foi um baluarte no evangelho e foi, mais tarde, morto por essa convicção “Cristo, o Filho do Deus vivo”. “Verdades espirituais só podem ser compreendidas por aqueles cujas faculdades espirituais foram despertadas por Deus (I Co. 2:11-14). Tal discernimento espiritual era uma evidência do bem-aventurado estado espiritual de Pedro” (D. L. Moddy - Comentário Bíblico - Novo Testamento)
Eles estavam prontos para a missão. Jesus forma sua igreja sobre a rocha, ele mesmo, Cristo, o Filho do Deus vivo, a pedra angular. “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt. 16: 18 No original grego “Petra”, rocha. Jesus é a rocha, Pedro, os Apóstolos e todos os creram e creem em Jesus são pedras ligadas à rocha, Cristo. (I Pedro 2: 4-7)
Jesus ao perguntar a seus discípulos o que os homens pensavam a respeito do “Filho do homem”, ele refere-se a si próprio como um ser natural, em sua natureza humana. Deus se fez homem para resgatar a humanidade de seus pecados, pois não poderia fazê-lo em sua natureza divina, porquanto não convivia com o pecado, havia necessidade de tornar-se humano, sem a natureza pecaminosa, santo e sacrificar-se na cruz para a qual era destinada aos homens por motivo dos seus pecados, dando-lhes a vitória sobre ela e a vida eterna. “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo”. I cor. 15: 54-57
O Mestre ao ouvir a resposta de Pedro soube que eles conheciam sua natureza divina, o Deus manifestado na forma humana, Deus homem, o Cristo, o filho do Deus vivo. Após esse conhecimento, Jesus forma sua Igreja, “ekklesia, no grego, significando assembleia”. A Igreja de Jesus é assembleia composta dos seus Apóstolos e todos que creem no seu nome, ela tem o resguardo de Deus, nada lhe acontece ou acontecerá, nem será desfeita “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, aqueles que fazem parte dela, são ligados ao reino de Deus e os que se desviam, serão desligados do reino dos Céus.
E Jesus pergunta-vos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” A vossa resposta terá a convicção do homem carnal ou a do espiritual?


sexta-feira, 29 de maio de 2015

A advertência de Jesus aos seus discípulos

Mateus 16: 5-12; Marcos 8; 13-21; Lucas 12: 1
Jesus em seu périplo evangelístico entra no barco e, após o confronto com os fariseus e saduceus, sai de Magadã indo em direção a Betrsaida. No barco o Mestre aconselha os seus discípulos a terem cuidados com os ensinos dos fariseus, saduceus e herodianos por serem hipócritas, ensinado a lei de acordo com seus pensamentos, esquecendo-se da misericórdia divina, do amor e da caridade. Eram arrogantes, cruéis e sanguinários. Os fariseus, grupo formado em Babilônia durante o exílio para interpretar a lei e serem os seus guardadores, eram inflexíveis em seu cumprimento, mas se tornaram orgulhosos e gostavam de serem vistos, usavam roupas vistosas, eram inimigos dos saduceus e herodianos. Os saduceus, grupo formado na época da sedição dos macabeus contra os helênicos, os quais venceram, eram mais flexíveis em relação à lei, principalmente em relação à administração do povo Judeu por famílias diferentes da de Davi e dos de Levi, como os macabeus que não faziam partes dessas famílias, os fariseus não admitiam outros que não fossem descendentes de Davi ou de Levi, esse entrevero permitiu o domínio dos Romanos sobre Israel. Os herodianos eram um partido político, não religioso, mundano e secular, eram bajuladores de Herodes.
Jesus diz a seus discípulos, serem cuidadosos em relação ao fermento dos fariseus, saduceus e herodianos, eles, não entenderam o que o Mestre estava dizendo, a visão deles era com as coisas terrenas, não tinham ainda o discernimento da missão de Jesus com relação ao reino dos céus. “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão”. Mt 16: 5-7
O Mestre mostra-lhes o quanto eram cegos a sua obra e o coração endurecido as suas verdades.
Quantos ainda hoje andam cegos as maravilhas de Cristo?
Estavam com o Mestre assistiram os maiores milagres, viram coxos andarem, cegos virem, demônios serem expulsos, ondas do mar revoltas acalmarem-se antes um pequeno gesto, multidões serem alimentadas com poucos peixes e pães, continuavam incrédulos em si mesmos.
Importantíssimo esse relato pelos três evangelistas, mostra a preocupação com as pequenas coisas da vida, esquecendo-se que com Jesus ao lado nada falta.
Se tivessem dado ouvidos a mensagem de Jesus no sermão do monte, não estariam preocupados com a alimentação no pequeno trajeto que estavam fazendo. Assim são os homens de hoje, preocupam-se com tantas coisas, esquecendo-se que o Senhor supre-os de todas as suas necessidades, sejam o alimento, as vestes, a tristeza de alma, quantos há que sofrem de depressão, existe apenas uma condição, entregar a sua vida a Jesus, ele cuidará de todas as suas necessidades. “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. Mt. 6: 31-34
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”. Mt. 7: 7-12

Mas alguém poderá dizer:  “Peço a Deus o seu suprimento e ele não me responde!.” Será que o pedido é da vontade de Deus ou está pedindo errado, pois diz: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Tg. 4: 3 Tendo sempre o cuidado de pedir conforme a vontade do Senhor e ser obediente a sua vontade, porquanto só quer o melhor para o seus servos.